Notícia

Equipe olímpica de refugiados vai a Tóquio com 29 atletas

Três atletas estreiam hoje no tiro, no taekwondo e no boxe
Equipe olímpica de refugiados vai a Tóquio com 29 atletas
FOTO: © Stanislav Krasilnikov/Reuters/Direitos reservados

Depois de uma participação inédita e histórica nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, os times olímpico e paralímpico de refugiados voltam às disputas, desta vez em na Olimpíada de Tóquio. São 29 atletas olímpicos e seis paralímpicos, uma delegação maior do que a de 2016, quando estiveram no Rio dez atletas olímpicos e dois paralímpicos.

Os 29 atletas olímpicos desfilaram na cerimônia de abertura, na manhã de hoje (noite em Tóquio) e três deles já competem no mesmo dia. Luna Solomon, tiro, às 20h30; Dina Pouryounes Langeroudi, taekwondo, às 22h; e Wessam Salaman, boxe, às 23h30; estreiam a participação da delegação de refugiados nos Jogos. Os horários são os de Brasília.

Dina foi forçada a deixar o Irã em 2015, mas seguiu para a Holanda, onde continuou treinando. Já venceu várias competições e sua classificação aos Jogos de Tóquio, em terceiro no ranking mundial, mostrou que ela não foi ao Japão apenas para fazer figuração.

Wessam Salaman não é um novato em Olimpíadas. Boxeador de sucesso na Síria, representou a terra natal nos jogos de Londres, em 2012. Para proteger sua família e a si mesmo dos conflitos no país, decidiu fugir de lá. Hoje mora na Alemanha, onde pode continuar a se dedicar ao boxe.

Luna Solomon passou a se dedicar ao tiro esportivo após deixar a Eritreia e chegar à Suíça, em 2015. Enquanto vivia em Lausanne, conheceu Niccolo Campriani, um atirador esportivo italiano tricampeão olímpico, que lhe ofereceu a chance de seguir sua modalidade. Luna passou a treinar de três a quatro dias por semana em Lausanne, o que lhe rendeu índice olímpico.

O time olímpico de refugiados conta com atletas de diversas partes do mundo: Síria, Afeganistão, Iraque, Sudão do Sul, Irã, República do Congo, Venezuela, Sudão, Eritreia e República Democrática do Congo. Além dos três esportes já citados, eles também competirão nas modalidades judô, ciclismo, luta livre, natação, atletismo, badminton, levantamento de peso, karatê e canoagem.

De acordo com a Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), existem mais de 26 milhões de refugiados em todo mundo.

Fonte(s): Agência Brasil - Edição: Aline Leal

Comentários

Últimas notícias

10 Jun
Esportes
Covid-19: nova fase da mobilização nacional pretende vacinar 70 milhões de pessoas

"A vacina nova que está chegando é necessária para a gente se proteger de forma mais ativa contra o vírus que circula hoje.”

10 Jun
Esportes
Rio Grande do Sul faz campanha por doação de livros e material escolar

Meta é montar 100 mil kits para ajudar estudantes na volta às aulas

22 Abr
Esportes
Programa educativo promove integração entre línguas indígenas

Medida foi publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União

Esse site utiliza cookies para melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar o acesso, você concorda com nossa Política de Privacidade. Para mais informações clique aqui.